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terça-feira, 13 de abril de 2010

Magriça, A Notívaga

Eu gosto muito da Magriça, notivaga noturna. Faz tempo que não mantenho contato por e-mail, com ela. Ela sumiu de minha vida, mas eu não consigo esqueçe-la. Tentei acessar o site dela e o mesmo está em manutenção. Lí uma entrevista que ela deu, visitei sites e blogs e achei muita coisa interessante sobre essa misteriosa criatura que tudo faz para promover a cultura da poesia, que é a cultura do amor. Quem é ela? é o amor em pessoa !
Não tive tempo de pedir autorização alguma a quem quer que seja, seria demorado e eu estava querendo publicar algo dela e, de outra vez, algo sobre ela. Por enquanto dou-me por satisfeito em cometer o pequeno pecado de copiar algo dela sem autorização prévia, mas irei citar a fonte. Perdoe-me os que não gostarem do meu ato impulsivo. Não deu pra segurar. Então, tá, vamos lá!


Magriça, A Notívaga
Alhambra  

se minhas mãos avançam e invadem...
são apenas um farol de mim mesma...
que ecoa no tangível que enleva e eleva..

se minhas mãos apertam e perscrutam...
apenas refletem a alma que se incontém..
e quer invadir ousada, além de si...

se minhas mãos acariciam e massageiam...
apenas passeiam nos desejos do coração...
que ama ousado e incontido.

Doce Existir
Podia ser mais simples,
podia ser mais.
podia ser tão simples quanto existir,
estar vivo.

podia ser simples assim como escolher
entre o que é bom e o que é ruim.
entre o que faz bem
- e o que não faz.

mas não é tão simples,
nada é assim.
tudo parece querer ter um contraste e nos desafiar,
a todo momento,
nos querendo por à prova diante de nós mesmos,
transformando a vida num desafio constante.

bom mesmo é carregar este sentimento,
da doçura te termos existido íntimos
- ainda que ínfimos momentos.

bom mesmo é sentir este mel nas entranhas,
de doces estranhos momentos de existir fora de si,
estando,
como nunca,
dentro do seu mais absoluto ser.

Doce existir.
Doce existir.
Existir doce.
Assim como raras vezes, na vida.
Assim como a vida é rara, sempre.

Quem Sou
Sou a sombra dos dias
Sou a luz das noites
Sou trevas em horizontes
Sou nuvens detrás dos montes

Sou a vinda das idas
Sou a volta das vindas
A reta do círculo
A esfera do cubo

Sou o elo perdido
Entre o nada e o infinito.
Sou o mantra en-cantado,
De Himalaias inescalados.

Sou o amor incontido
de noites intermináveis.

Um comentário:

Anônimo disse...

blz !

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