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terça-feira, 26 de abril de 2011

Primeira vez dela e dele, em Brasília - 1978

Esta foi a primeira viagem que Luisinho e a mãe fizeram de avião. Maio de 1978, salvo engano. Nosso destino era encontrar meus pais, em casa de Chico Pinto. Passeamos muito. Na foto feita pelo avô, Luisinho o reconheceu e está apontando para o mesmo. Garoto esperto! A mãe sempre elegante, era uma exigência minha. Foi uma temporada e tanto e o fato de termos ficado em casa de Pinto, muito nos envaideceu, afinal, Chico era o cara!

Hotel Debret

Foto no interior do Hotel Debret, onde costumavámos ficar hospedados, sempre que íamos passear no Rio de Janeiro. Meu pai. Luiz, Leal e os netos Luisinho e Patricia Leal, ainda menores. Bons tempos!
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Sitio em Santo Estevão, Bahia

Esta é uma das poucas fotos minhas. Minha filhinha do coração e eu nos preparando para darmos uma voltinha de bicicleta. Foi em Santo Estevão, nas bicicletas de Morjana e Soraia, que consolidei minha capacidade de montar bicicletas. Existem coisas que a gente nunca esquece e Santo Estevão mora em meu coração, embora eu nunca tenha revelado, o que faço agora.
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Luisinho

Este é Luisinho em um dos muitos passeios que faziamos pela Bahia e pelo Brasil. Hoje bateu asas e voou. Fez muito bem, desejo a ele muito sucesso e que da próxima vez que for ao exterior, leve a sua mãezinha do coração, afinal ela merece isto dele.
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Esse é o meu Guri!

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Minha Princesinha, Patricia Leal

Minha lindinha, é como a chamo. Confesso que sou um pai coruja, com muita razão. Minha filhinha, hoje crescida, formada em direito é um dos meus amores eternos. Só eu sei o quanto ela tem um coração generoso. Uma vez cantei pra ela uma canção antiga, de Erasmo e Roberto: caderninho e disse que os rapazes de hoje em dia não estão com nada e que ela cuide-se bem e faça um concurso público, pois é muito competente. Bem, meus filhos são todos bonitos, inteligentes, mas a beleza d Patricia me deixa super orgulhoso. Te amo, querida filha, você é um presente de Deus!
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aniversário de Claudio


Foto rara de Claudio durante aniversário dele, no apartamento do sétimo andar do Edifício Horacio Urpia, Graça. Não sei porque ele estava com esta carinha de choro, pois ele sempre foi um menino feliz, sempre sorridente e muito brincalhão. Tinha uma turma de amigos e amigas, todos do tope dele. Foi apenas um instantâneo raro!
De Claudio - orgulho de filho - tenho a dizer que possui um caráter muito parecido com o do avô, Luiz Leal. Pena que não tenha sido vocacionado para a política, pois, com toda certeza, seria a perpetuação de uma espécie de políticos que está entrando em fase de extinção. Tenho um grande respeito e admiração por ele, pela personalidade e caráter próximos ao do meu pai e pela independência do livre pensar.

Figurante por um dia!

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Minha querida avó, CAROLINA!

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Primeiros Passos

Foi um momento mágico. Era para Luisinho estar seguro nas mãos da mãe, quando, repentinamente, ele se desprendeu e resolveu andar sozinho. A foto que era para ser estática, tornou-se dinâmica e tive a rara felicidade de registrar os primeiros passos dele, enquanto ele vinha correndo de alegria, em minha direção. Para ele foi uma enorme conquista. Correu, andou e dai prá frente foi ganhando asas pra voar.

O rosto do filhote espelha muita felicidade, com sabor de vitória. Esta foto antiga, guardo com muito carinho e tem um valor afetivo imenso para mim. Compartilho este momento de rara beleza, afinal, são os primeiros passos de uma vida.

Na Faculdade de Medicina do Terreiro

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Bom Jesus

Esta foto estava acabada e consegui restaura-la parcialmente. Imagem antiga, do ano de 1978, quando fomos passear em casa dos sogros de Maísa, em Bom Jesus dos Pobres.
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Em Mata de São João

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Cecilia, babá de Luisinho

Aonde estará Cecilia? Nessa época ela adorava cantar para Luisinho a canção intitulada "Todo menino é um rei". Alegre e extrovertida. Nossa modesta homenagem a Cecília! Dev ter uma foto da babá de Claudio, para registrar.
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Feliz com o primeiro filho

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domingo, 24 de abril de 2011

AMOR, Dicionário Filosófico de Voltaire


AMOR

Amor omnibus idem (2). Cumpre recorrermos à imagem. O amor é a estopa da natureza bordada pela imaginação. Quereis ter uma idéia do amor? Vede os pardais do vosso jardim. Vede vossos pombos. Contemplai o touro que levam à novilha. Admirai aquele soberbo cavalo que dois de vossos camaradas conduzem à égua que passiva o espera e arreda a cauda para recebê-lo. Observai como seus olhos chamejam. Ouvi seus relinchos. Admirai aqueles saltos, aquelas curvetas, aquelas orelhas em pé, aquela boca que Se abre com ligeiras convulsões, aquelas narinas aflantes bafejando inflamadamente, aquelas crinas que se empinam e esvoaçam, o movimento imperioso com que se lança sobre o objeto que lhe destinou a natureza.

Mas não os invejeis. Pensai nas vantagens da espécie humana. Que contrabalançam força, beleza, ligeireza, impetuosidade todos os predicados de que a natureza dotou os irracionais.

Há animais que não conhecem o gozo. Carecem desse prazer os peixes escamados. A fêmea lança sobre a vasa milhões de ovas e o macho que as encontra fecunda-as com o sêmen sem preocupar-se com a dona.

A maioria dos animais que se acasalam não experimenta prazer por mais que um único sentido. Satisfeito o apetite está tudo acabado. Nenhum animal senão vós conhece os afagos. Todo o vosso corpo é sensível. Vossos lábios sobre tudo experimentam uma volúpia inexaurível – prazer exclusivo da vossa espécie. Enfim podeis amar em qualquer tempo, enquanto os animais só o podem em épocas determinadas. Se refletirdes nestas preeminências direis com, o conde de Rochester: “O amor, em um país de ateus, faria adorar a Divindade”

Como recebeu o dom de aperfeiçoar tudo o que lhe concedeu a natureza, o homem aperfeiçoou o amor. A higiene, o cuidado com o próprio corpo, tornando a pele mais delicada, aumentam o prazer do tato. O zelo da própria saúde faz mais sensíveis os órgãos da volúpia.

Todos os outros sentimentos de presto se amalgamam com o amor como metais em fusão com o ouro.

Vêem reforçá-lo a amizade, a estima. São outros elos de união os dotes do corpo e do espírito.

Nam facit ipsa suis interdum famina factis,

morigerisque modis, et mundo corpore cultu,

ut facile insuescat secum vir degere vitam.

(Lucrécio, liv. 4).

Principalmente o amor próprio estreita esses liames. Palmeamo-nos a própria escolha, e as ilusões em chusma são ornamentos dessa obra de que a natureza lançou os alicerces.

Eis o que possuís de superior aos animais. Se, porém, fruís prazeres que eles desconhecem, também quantos sofrimentos padeceis de que eles nem têm idéia! O que há de horrível para vós é haver a natureza em três quartos da terra envenenado os prazeres do amor e as fontes da vida com um mal tremendo, a que só o homem está sujeito e que lhe infecciona os órgãos da geração.

Esta peste não é como tantas outras doenças filhas de nossos excessos. Não foi a dissolução que a introduziu no mundo. As Frinéias, as Laíses, as Floras, as Messalinas não foram vítimas dela. Nasceu em ilhas onde os homens viviam na inocência e de lá propagou pelo mundo antigo.

Se alguma vez se pôde acusar a natureza de desamar a própria obra, de contradizer o próprio plano, de tramar contra os próprios fins, foi então. Não tínhamos o melhor dos mundos possíveis? Se César, Antônio, Otávio não foram vítimas desse mal, por que o foi Francisco I? Não, direis, tudo foi disposto da melhor forma possível. Quero crer. Mas é difícil.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

♪ Salvatore Adamo - F... Comme Femme ♫ (tradução)

Francisco Cuoco Soleado

quarta-feira, 20 de abril de 2011

FERNANDO PESSOA



ABDICAÇÃO

Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho... eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.
Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços
Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.
Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.


Fernando Pessoa, 1913

terça-feira, 19 de abril de 2011

Só por hoje


Mensagens que ajudarão você a viver cada dia de sua vida sob a perspectiva da esperança, da alegria e da felicidade.
maos

1

Só por hoje procurarei ficar calmo diante de qualquer adversidade. O desespero não traz soluções. Desse modo, procurarei entregar minha vontade e meu destino aos cuidados do Pai.

2

Só por hoje vou procurar viver unicamente o dia presente, sem tentar resolver de uma vez só todos os problemas da minha vida. Durante doze horas posso fazer qualquer coisa que me assustaria se eu pensasse que teria de fazê-la por uma vida inteira.

3

Só por hoje vou estar feliz. A maior parte das pessoas é tão feliz quanto se dispõe a sê-lo.

4

Só por hoje vou tentar ajustar-me à realidade e não tentar adaptar tudo aos meus próprios desejos. Vou aceitar a minha sorte como ela vier e vou moldar-me a ela.

5

Só por hoje vou tentar fortalecer meu espírito. Estudarei e vou aprender alguma coisa útil. Não vou manter o meu espírito ocioso. Vou ler alguma coisa que exija esforço, pensamento e concentração.

6

Só por hoje vou exercitar a minha alma de três maneiras: vou fazer um favor a alguém sem que se note e, se alguém se aperceber disso, esse fato não conta. Vou fazer pelo menos duas coisas que não me apetecem, só por exercício. Não vou mostrar a ninguém meus sentimentos de dor. Poderei estar magoado mas não revelarei minha dor.

7

Só por hoje vou ser agradável. Vou apresentar-me aos outros da melhor maneira possível: vou vestir-me bem, falar baixo, agir delicadamente, não farei críticas, não vou ter nada de negativo que dizer, não vou tentar melhorar nem controlar ninguém, exceto a mim próprio.

8

Só por hoje vou ter um programa. Pode ser que eu não o siga a rigor mas vou tentar. Vou evitar duas pragas: a pressa e a indecisão.

9

Só por hoje vou ter uma meia hora tranquila só para descansar. Durante esta meia hora, num determinado momento, vou procurar ter uma perspectiva de minha vida.

10

Só por hoje não vou ter medo. Muito em especial não vou ter medo de apreciar a beleza e acreditar que aquilo que eu der ao mundo, o mundo me devolverá.

Crédito: Reporter.Net

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Andre Rieu (Love Theme From Romeo & Juliet)

Tia Gilma Leal Silva


Tentei encontrar alguma forma de homenagear Tia Gilma. Esta foi a única maneira que encontrei. Quantas lembranças boas guardo dela, de quando ainda morava em Ilhéus, com Tio Ivo e primos. Como era alegre e feliz. Tia Gilma, quantas recordaçãoes eu guardo lá de Itapuã e daquele beijo que uma linda garota ia me dando enquanto eu fingia que dormia e a senhora, com a moral vigente, impediu. Da minha primeira namorada, cujo pedido de namoro fez tanta gente rir, inclusive a senhora, tia. Guardo-a no meu coração e que o nosso bom Deus a conserve em bom retiro. Um beijo do seu sobrinho, Luisito.

sábado, 16 de abril de 2011

Resistência Democrática: Luiz Leal e Jaques Wagner


Reencontro: Luiz leal e Waldir Pires


terça-feira, 12 de abril de 2011

SEM ARTE FINAL, PMDB AUTÊNTICO E HISTÓRICO

Um panfleto que foi muito copiado

Luiz Leal e Fernando Santana


Luiz Leal e Waldir Pires


Luiz Leal e Roberto Santos

Luiz Leal e Sebastião Nery

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